OLABI APRESENTA:

CÓDIGOS NEGROS

Linguagens para cotidianos antirracistas.

Conheça o projeto

Códigos Negros é um espaço dedicado à celebração da cultura negra. Nossa intenção é construir diálogos a partir das relações entre arte e tecnologia, refletindo sobre as transformações da nossa sociedade a partir da promoção de uma cultura antirracista e do fortalecimento dos direitos.

Desde 2019, reunimos artistas, tecnologistas, cientistas, comunicólogos e pesquisadores para discutir as potencialidades do encontro entre arte e tecnologia sob as perspectivas de gênero, raça, classe, sexualidade e território. Buscamos responder, por exemplo, como as tecnologias podem colaborar para a democratização da produção e difusão das práticas artísticas contemporâneas? E como a arte pode contribuir para entendermos os impactos da tecnologia na sociedade?

Por meio do Códigos Negros, investigamos as mudanças que o universo digital traz para os nossos cotidianos e para as produções de artistas e tecnologistas, por meio de diferentes abordagens. Através da difusão e fomento a pesquisas artísticas, visamos estimular a democratização do acesso às ferramentas digitais.

Pessoas impactadas
+ 1.3 0
Artistas
+ 20
Edições
1

Edições do Códigos Negros

A cada edição, um novo tema e um novo formato.

Edição 2025

Em 2025, o Códigos Negros se inspira na obra Os condenados da terra, de Frantz Fanon, para olhar para o corpo, a linguagem e o território como espaços de disputa e de reinvenção.

Provocamos quatro artistas a utilizarem a inteligência artificial e outras tecnologias para responderem a seguinte questão: Como as linguagens digitais podem expressar processos de libertação, cura e reexistência em um mundo ainda marcado pelas lógicas coloniais?

As obras inéditas serão exibidas na intervenção artística digital Revolucionar imaginários de libertação a partir de Frantz Fanon, que acontece entre os dias 19 e 23 de novembro e 27 e 30 de novembro, durante a Festa Literária das Periferias (Flup), no Viaduto de Madureira/RJ.

A sexta edição do Códigos Negros é uma realização do Olabi e Flup.

Curadoras: Silvana Bahia e Yasmin Menezes.

Produtora: Yasmin Menezes.

Pesquisadores provocadores: Jonathan Nunes e Osvaldo Eugênio.

Pesquisadores especialistas em Fanon: Handerson Joseph e Sílvia Capanema.

Artistas: Guilherme Bretas, Ilka Cyana, Poliana Feulo e Walter Mauro.

Fotógrafa: Monara Barreto.

Videomaker: Naira Lima.

Assessoria de imprensa: João Veiga e Jéssica Almeida – Pensata Comunicação

Edição 2024

Em 2024, o Olabi se juntou ao Instituto Toriba para realizar a quinta edição do Códigos Negros com o tema “A imaginação como tecnologia e a tecnologia para a imaginação”Ao longo de dez horas de programação gratuita, buscamos amplificar a noção de imaginação radical como linguagem essencial para a construção de novas realidades, especialmente para as comunidades negras, que historicamente enfrentam barreiras para exercer seu direito de projetar seus próprios futuros.

O Códigos Negros 2024 foi realizado no Museu do Amanhã e no Rato Branko. 

Curadoras do evento: Silvana Bahia, Yasmin Menezes e Graci Selaimen.

Curadoras da exposição: Silvana Bahia e Yasmin Menezes.

Produtora: Yasmin Menezes.

Participantes: Monique Lemos, Nathalia Grilo, Zaika dos Santos, Ellen Paes, Geci Karuri-Sebina, Nástio Mosquito, Yoanna “Pepper” Okwesa e Grazi Mendes.

Artistas: Bruna Kury, Gê Viana, Mayara Ferrão, Thiago Britto e Trojany.

DJs: Ciana, Kalaf Epalanga e Nathalia Grilo.

Fotógrafo: Paulo Liv

Videomaker: Evelyn Oliveira

Edição 2023

“Arte, Memória, Tecnologias e Acervos” foi o tema desta edição, que propôs um diálogo entre histórias e tradições à medida que novas tecnologias emergem. Foram oferecidas seis horas de programação gratuita, com o foco em explorar nosso passado e moldar nosso futuro. O Códigos Negros 2023 buscou pensar projetos que o unam passado, presente, tradição e inovação para o impacto em seus territórios e trajetórias, oferecendo uma exposição, roda de conversa, performance, projeção ao ar livre e muita música. Trezentas pessoas passaram pelo evento.

Curador, produtor e mediador: Jonathan Nunes

Participantes: Janaína Damaceno, Larissa Machado, Amora Moreira, Museu dos Meninos – Maurício Lima, Guilherme Brêtas, Paulo Liv e Luskv.

Edição 2022

Como a criptografia na arte digital pode contribuir para a valorização e difusão de artistas negros foi o foco da discussão desta edição, sob o tema  “Quais são os Códigos Negros da Criptoarte e do NFT? ”. O evento contou com oito horas de programação gratuita e ocorreu em dois momentos: uma mesa de discussão no Museu do Amanhã, dentro do Festival Revide, e uma exposição de obras em NFT e arte digital seguida de festa com DJ’s no espaço de arte Rato Branko, ambos no Rio de Janeiro. O encontro reuniu mais de 600 pessoas.

Curador, produtor e mediador:  Jonathan Nunes

Participantes:  Novíssimo Edgar, Iza Alves, Osvaldo Eugênio, Pedro Pessanha, Talita Persi, Odaraya Mello, Paulo Liv Escola de Mistério e Baixa Santo Sound System.

Edição 2021

Devido à pandemia do COVID-19, não houve edição em 2020. Pelo mesmo motivo, a segunda edição do evento ocorreu online e abordou o tema “Novas Mediações entre Arte e Tecnologia”. A programação foi composta por três momentos: “Arte e Tecnologia: Fabulações para o Mundo”, “O Futuro é Agora: Novas Experiências e Espaços Ampliados” e “Quais os futuros possíveis nas conexões entre arte e tecnologia?”. Foram oferecidas oito horas de programação gratuita e 200 pessoas participaram do evento online.

Curadores: Silvana Bahia e Alexandre Silva

Participantes: 01.01 Art Platform representada na ocasião por Camilla Rocha Campos, Moisés Patrício, Trojany, Tarcízio Silva, Ramo Negro e o Acervo da Laje, representado pela Vilma Soares e José Eduardo, Anelis Assumpção (MU.ITA – Museu Itamar Assumpção), Ana Cláudia Almeida (Coletivo Trovoa) e Beatriz Lemos (Lastro).

Edição 2019

Seminário + Festa “Linguagens para cotidianos antirracistas na tecnologia, na arte e na comunicação”. Em parceria com CABINE e Plataforma GENTE, o evento reuniu mais de 120 pesquisadores, artistas e pessoas da tecnologia, publicitários e criadores de conteúdo na sede do Olabi, no Rio de Janeiro. A programação contou com oito horas de programação gratuita composta por três mesas de discussão: “As tecnologias não são neutras: racismo algorítmico nas transformações que pautam o futuro”, “Arte Atlântica: tradução e traição na arte negra contemporânea”, que discutiu a produção de artistas negres LGBTQIAPN+ na arte contemporânea, e “Influenciadores negros e posicionamento de marca”.

Curadores e facilitadores: Silvana Bahia, Bruno F. Duarte e Renata Novaes

Pessoas que já participaram do Códigos Negros

Amora Moreira

É uma artista carioca autodeclarada “sampleadora visual”. Termo este criado por ela, em referência ao seu processo criativo, no qual adquiri todo tipo de material que consome e vivência, com o objetivo de estudá-lo para a criação de algo “novo”, mas que ainda assim reverencie o originário, como forma de memória.

Bretas

É graduando em Arquitetura pela FAU-USP, artista visual e pesquisador dentro do projeto Demonumenta. Seu trabalho artístico tem como tema principal a Imagética da Memória, conjugando política, tecnologia e história em diversos formatos. Entre suas obras, se destacam a criação de ‘DeepFakes’ como ferramentas de intervenção na memória africana e indígena no Brasil, se utilizando de Inteligência Artificial para tensionar temporariedades e imaginários. Para isso, Bretas transforma rostos de pessoas afro-indígenas, retratados a mais de 150 anos atrás, em vídeos animados. Suas criações têm o VideoMapping urbano em espaços de Memória como suporte final mais comum.

Janaína Damasceno

Professora Adjunta na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense da Uerj, em Duque de Caxias, e uma das fundadoras do FICINE – Fórum Itinerante de Cinema Negro. É doutora em Antropologia pela USP, onde foi orientada pelo professor Kabengele Munanga. Coordena o grupo de pesquisas Afrovisualidades: estéticas e políticas da Imagem Negra, voltado à história visual do negro na África e na diáspora negra.

Larissa Machado

Mulher preta, suburbana e de axé. Filha de Oxóssi e de Silvia Maria e Luiz Otávio. Museóloga pela Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre pelo Programa de Museologia e Patrimônio, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). Atualmente, faz parte do Núcleo Digital do Instituto Moreira Salles (IMS).

LUSKV

Nascido em São Gonçalo (RJ), teve contato com a música aos 9 anos de idade. Aos 15, mergulhou no Hip-Hop e no FUNK, começando a produzir seus próprios beats, mashups e remixes. Negro e LGBTQIA+, toca em seu set artistas pretes e LGBTQIA+ com pouca visibilidade, dando a elus também uma oportunidade de serem ouvides.

O Museu dos Meninos

É uma obra-museu composta por uma série de ações nos campos do audiovisual, das artes cênicas e visuais, com a premissa de mapear, preservar e criar memórias, como exercício contínuo e coletivo de futuridades impossíveis para o povo preto e favelado. O Museu dos Meninos foi criado em 2019 pelo ator e performer Mauricio Lima – cria do Complexo do Alemão – e traz em seu acervo uma série de 30 vídeos-depoimento de jovens com idades entre 15 e 29 anos, moradores das favelas que compõem o Complexo do Alemão e seus arredores, no Rio de Janeiro. Diferentes gerações refletem o passado, o presente, re-criando a favela da nossa infância e projetando a favela do nosso futuro.

Sobre o Olabi

Criado em 2014, o Olabi é uma organização que pensa e promove a tecnologia e a inovação com diversidade, equidade e inclusão. Escutamos, conectamos e capacitamos pessoas e comunidades por meio de cursos, formações e outros projetos que estimulam a colaboração, a experimentação, a aprendizagem ativa e o senso de pertencimento. Queremos ajudar a construir um futuro mais justo e ético para todas as pessoas.

Desenvolvemos projetos e ações, o que nos rendeu convites e espaços de fala em eventos, fóruns de discussão e seminários em mais de 30 países dos cinco continentes. Saiba mais em: https://www.olabi.org.br/

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O Códigos Negros é uma plataforma que envolve arte, tecnologia e cultura negra. Estamos buscando parcerias de organizações que apoiam a diversidade, equidade e inclusão. O projeto foi criado e é gerido pelo Olabi, organização sem fins lucrativos com dez anos de atuação, que conta com o apoio das maiores fundações de filantropia global, de grandes empresas e parceria com diversas organizações do país. Nos procure caso você esteja em busca de:

 

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